E depois daquela festa....
"... agora eu não conseguia imaginar a minha vida sem ele - eu me encolhia de medo só de tentar pensar nisso. De certo modo ele se tornaria essencial para minha sobrevivência. Mas deixar a situação como estava... era crueldade?
Lembrei-me de ter desejado que ele fosse meu irmão. Agora percebia que o que eu de fato queria era reivindicá-lo para mim. Não parecia nada fraternal quando ele me segurava daquele jeito. era apenas gostoso - quente, reconfortante e familiar. seguro. Ele era um porto seguro.
Tinha de dizer tudo a ele, sabia disso. Precisava explicar direito, para que ele soubesse que eu não estava me recompondo, que ele era bom demais para mim. Ele já sabia que eu estava arrasada, essa parte não o surpreenderia.
Seria tão errado tentar fazê-lo feliz? Mesmo que o amor que eu sinto por ele não passe de um eco fraco do que eu era capaz de sentir? Mesmo que meu coração estivesse muito longe?
Ele parou o carro em frente à casa, passou o braço em mim, apertando-me contra seu peito, prendendo-me a ele. Mais uma vez era gostoso. Quase como ser uma pessoa inteira denovo."
eita....
precisou um livro que eu nem estava com tanta vontade de ler para me fazer perceber que meu coração está tentando se recompor sozinho....
Não posso fazer isso... não é justo ser tão egoísta... sei que nunca vou amá-lo como ele merece... e também sei que ele sabe disso... ele conhece todo o drama de minha história... Isso está muito errado....
Mas mesmo assim... não consigo parar de pensar no quanto é boa a sensação de segurança e felicidade quando ele está por perto, no quanto somos compatíveis... será que se ele não soubesse tudo o que sabe, deixaria o sentimento ultrapassar o limite do fraterno?????
Sei que eu não posso... não quero magoá-lo.... ele é importante demais para mim.... disso tenho certeza....
Ah..... minha vidinha medíocre está cada vez mais complicada......
Estou cansada disso!!!!!
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